Antigos trabalhadores angolanos na Alemanha planeiam manifestação

Fonte: Wikinotícias

Agência VOA

Delegação do Governo não conseguiu resolver pagamentos devidos aos antigos trabalhadores da ex-RDA.

2 de dezembro de 2014

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Continua sem solução a reivindicação de angolanos que trabalharam na antiga Republica Democrática Alemã (RDA), nome oficial da extinta Alemanha Oriental, ao abrigo de um acordo com o Governo angolano.

Com a queda do Estado comunista muitos desses angolanos disseram que nunca lhes foi pago o que lhes era devido .

Uma delegação governamental enviada à Alemanha para tentar resolver o problema não teve sucesso, disseram à VOA os antigos trabalhadores.

Aqueles que permaneceram na Alemanha periodicamente têm-se manifestado para exigir o que dizem ser-lhes devido.

Eles voltam a sair às ruas na próxima sexta-feira, dia 5, para exigir ao Governo o pagamentos dos seus salários.

A equipa técnica do Ministério do Trabalho chefiada pelo Director Nacional para Segurança Social, Jesus Maiato chegou à Alemanha na passada quarta-feira para dialogar com os manifestantes, só que segundo os antigos trabalhadores, nem se quer se conseguiram reunir.

Miguel Cabango acusou a delegação de “arrogância” e o embaixador local de “encobrir impostores” que dizem representar os ex-trabalhadores.

Para Cabango, isso levanta suspeitas de que “o senhor embaixador tirou dividendos no processo de devolução do dinheiro dos ex-trabalhadores".

Miguel Cabango apela uma vez mais à intervenção do Presidente da República para que o seu Governo pague o que deve.

"O caso está por resolver-se há mais de 24 anos e por isso apelamos mais uma vez ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos para resolver a situação antes mesmo de terminar o ano de 2014”, disse.

O porta voz daqueles angolanos na Alemanha disse que está a ser planeada uma marcha junto do Parlamento europeu em Bruxelas mas para já está marcada uma manifestação em Berlim no próximo dia 5 de Dezembro.

Não houve até agora qualquer reacção por parte das autoridades angolanas.

Fonte